Num país longínquo como
a Ásia, numa zona movimentada da América, num canto de África, ou da Europa…
Por todo o lado, há sempre Portugueses pelo Mundo. São pessoas que partiram das
suas terras, mas que mantêm vivas as referências com Portugal. Homens e
mulheres que se acomodaram a novas temperaturas, novas culturas, novos sabores,
novos amigos e que agora desfrutam do lugar onde vivem.
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
A CPLP é uma organização internacional, que reúne os países de língua portuguesa – nações, igualadas por uma herança histórica, pelo idioma comum e por uma visão compartilhada do desenvolvimento e da democracia. Esta organização foi criada a 17 de Julho de 1996, com Sede em Lisboa e constituída pelos seguintes Estados Membro: Angola, Brasil, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Prí
Angola
A Independência da República de Angola foi
proclamada a 11 de Novembro de 1975. Língua oficial: Português. População –
19,083 habitantes.
Cabo Verde
São Tomé e Príncipe
Portugal
A história do Estado
Português começa com a assunção do título de Rei por D. Afonso Henriques, conde
de Portucale, em 1139.
Português reconhece o
direito a cultivar e promover a língua mirandesa, enquanto património cultural,
instrumento de comunicação e de reforço de identidade da terra de
Miranda.(Artigo 2.º da Lei n.º 7/99, de 29 de Janeiro). População: 10,645
milhões.
Os objectivos da CPLP
são a concertação político-diplomática entre os seus Membros nas relações
internacionais, designadamente no que respeita: à reforma da ONU e do BANCO
MUNDIAL, ao relacionamento UE/MERCOSUL e à realização da CIMEIRA
EUROPA-AFRICA; à cooperação, especialmente nos domínios económico, social,
cultural, jurídico e técnico-científico; à materialização de projetos de
promoção e difusão da Língua Portuguesa, nomeadamente a dinamização do
Instituto Internacional da Língua Portuguesa e a criação de um Fundo
Bibliográfico.
Todas as suas decisões são tomadas por
consenso.
CPLP
e ONU assinaram Memorando de Entendimento de combate à desertificação.
O combate à seca e
desertificação constitui o tema do primeiro instrumento assinado entre a
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a ONU, Domingos
Simões Pereira Secretário Executivo da CPLP, destacou a
importância do documento, por se tratar do "primeiro documento que se
cria" na relação da CPLP com as Nações Unidas.
"A partir de
agora, estão abertas as possibilidades de podermos avançar com acordos
concretos que visam ajudar os países não só no reforço da capacidade
institucional, na elaboração de projetos ligados ao combate à desertificação,
como na procura de financiamentos", salientou.
CPLP
E BANCO MUNDIAL
Houve um encontro entre
a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e o Banco Mundial para ser
discutido questões ligadas ao VIH Sida e a criação de uma rede
lusófona
de combate à doença. A instituição financeira internacional deve
disponibilizar recursos financeiros para a educação e sensibilização.
Cimeira
Europa África.
Em 2007, é reconhecido
pela União Europeia a importância da CPLP como um parceiro para a criação de
sinergias em vários domínios da política externa e do desenvolvimento através
de um Memorando de Entendimento assinado entre a Comissão Europeia e esta
comunidade. O documento estabelece uma nova parceria nos domínios do combate
à pobreza, do fomento da democracia e dos direitos humanos e da promoção da
diversidade cultural e do desenvolvimento económico e social.
A língua portuguesa é
língua oficial na União Europeia, no Mercosul, na União Africana e na
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), entre outras organizações
internacionais.
É a terceira comunidade
intergovernamental de língua. Distingue-se das primeiras - Commonwealth (criada
em 1949) e Comunidade francófona (organizada como comunidade em 1970) - por ter
sido criada no contexto pós guerra-fria por vontade soberana e igual dos países
membros.
Frequentemente é
referido nos discursos, da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) que
esta é uma comunidade de vontades. Estas vontades foram surgindo na mente e na ação
de alguns intelectuais que falam português como Agostinho da Silva e José
Aparecido de Oliveira e começaram a encontrar expressão oficial com a
realização do primeiro encontro dos Chefes de Estado e de Governo de Angola, em1989;
a principal decisão desta primeira reunião foi a criação do Instituto
Internacional da Língua Portuguesa.
Conclusão:
Podemos dizer que é
necessário promover uma participação mais ativa de Portugal nas instituições
mundiais. É necessário um Portugal mais forte na Europa e no Mundo, confiante
na sua identidade, na sua capacidade de modernização e na projeção global da
sua língua.
Web grafia:
Http://www.cplp.org/
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